A cerimônia realizada no dia 8 de dezembro, em São Paulo, revelou os grandes vencedores da primeira edição da premiação que reconheceu campanhas, serviços, programas e novas tecnologias que fazem diferença no estímulo ao autocuidado – conceito estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de conscientizar e engajar as pessoas em relação ao impacto das suas ações no bem-estar do corpo e da mente, na saúde e na qualidade de vida. Nas palavras de boas-vindas aos convidados, Rodrigo Garcia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA), ressaltou o alcance da premiação: “Desde 2020 passamos por um momento difícil no qual o autocuidado e a busca por informações de qualidade se tornaram fundamentais para a saúde de nossa sociedade. Recebemos dezenas de projetos e pudemos constatar que não estamos sozinhos nesta jornada”. Os trabalhos vieram de todo o Brasil e foram analisados por um júri de experts em diferentes áreas. A avaliação apontou os destaques nas categorias Comunicação em Saúde e Autoconhecimento, Estilo de Vida, Promoção à Saúde e Uso Racional de MIPs e Outros Produtos, que podem ser conhecidos no site premioautocuidadoacessa.com.br. Entre os que subiram ao palco para receber o troféu de vencedor estavam dois aplicativos para celular, um deles voltado à promoção à saúde mental de universitários, elaborado por equipe da Universidade Federal do Tocantins, e o outro cuja meta é ajudar as crianças em idade escolar a vencerem o sedentarismo, este desenvolvido pela empresa paulista Meu Educativo. Também recebeu os aplausos da audiência um programa de educação em autocuidado com foco na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, de responsabilidade da organização Saúde Contato. E a equipe Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Brasília, entrou para a galeria dos campeões com a cartilha que orienta sobre o uso racional de fitoterápicos. “Além de ajudar as pessoas, essas ações colaboram com nosso sistema de saúde. A prática do autocuidado ajuda a desafogar o sistema, e os profissionais do setor podem dedicar mais tempo aos casos mais graves, que precisam de sua atenção e da estrutura de atendimento disponível. Essa também é uma de nossas missões”, lembrou Rodrigo Garcia, já anunciando a segunda edição da premiação para 2023.