28/07/2025

Conheça os finalistas da edição de 2025

A primeira etapa das avaliações dos jurados chega ao fim. Saiba quais são os destaques entre os trabalhos recebidos de todo o Brasil

O 4º Prêmio Autocuidado em Saúde ACESSA está em andamento e anunciará os vendedores no dia 19 de agosto, em cerimônia presencial em Brasília (DF). Na ocasião, a ACESSA concederá ainda o Reconhecimento Especial a uma personalidade de destaque na promoção do autocuidado em saúde. A captação e análise das iniciativas com potencial de promover a conscientização da população em benefício do próprio bem-estar ocorreram ao longo do primeiro semestre de 2025. A seguir você conhecerá os três finalistas em cada categoria, definidos após as notas atribuídas pelo júri técnico, a partir de critérios como abrangência, relevância, inovação e uso de tecnologia. PROMOÇÃO À SAÚDE Sistema de acompanhamento remoto em favor do coração A estratégia elaborada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tem como objetivo garantir transição de cuidados bem-sucedida, criando um método de seguimento pós-alta de pessoas com insuficiência cardíaca. A intervenção combina videomonitoramento via WhatsApp, entrevista motivacional e Teach-Back, técnica utilizada para verificar se as explicações da equipe de enfermagem ficaram claras para o indivíduo que está indo para casa. “O protocolo foi pensado para preencher uma lacuna no acompanhamento de pacientes do sistema público de saúde, que precisam ter acesso às orientações independentemente de onde estiverem”, diz o enfermeiro Omar Pereira de Almeida Neto, um dos idealizadores. “O vídeo pelo Whatsapp é uma ferramenta acessível nesse contexto”, pondera. Os profissionais prepararam ainda uma cartilha com informações relevantes, em linguagem simples, alertando para a importância de prestar atenção a sinais que o corpo dá quando algo não vai bem, como falta de ar, fadiga e mudanças bruscas de peso. De acordo com os autores, o modelo de assistência remota fortalece a adesão ao tratamento. “O desfecho mais importante que impacta mortalidade e internação é o autocuidado”, diz Omar. Testado em mais de uma centena de indivíduos, o modelo resultou em menos reinternações, mais qualidade de vida, além de melhorar a comunicação e o vínculo entre enfermeiros e pacientes, demonstrando ser uma estratégia inovadora para o manejo da insuficiência cardíaca no Sistema Único de Saúde (SUS). Efetividade do seguimento clínico na transição do paciente com insuficiência cardíaca entre as redes de atenção à saúde: ensaio clínico randomizado Autores: Omar Pereira de Almeida Neto, Patrícia Magnabosco, Gianna Fiori Marchiori, Amanda Silva Merino, Maria Eduarda de Pádua Alcântara, Izadora Vieira Araújo, Leonardo Daniel Reis Santos, Ercole Vellone e Pardeep Jhund. Instituições: Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade de Roma, Universidade de Glasgow Programa De Olho nos Olhos Ciente de que alterações na visão durante a infância impactam diretamente o desenvolvimento cognitivo, motor e escolar, uma equipe da Prefeitura Municipal de Indaiatuba (SP) elaborou e colocou em prática o programa De Olho nos Olhos. “Buscamos uma nova abordagem oftalmológica, incorporando uma tecnologia rápida, eficiente, segura e acessível para a faixa etária de 4 a 11 anos, saindo um pouco do modelo tradicional”, explica a médica Milena Kato, uma das criadoras da estratégia. A ideia foi, então, implementar uma triagem oftalmológica sistemática nas turmas matriculadas nas 86 escolas da rede pública municipal de ensino. Utilizando tecnologia portátil e de alta precisão, como os aparelhos Kaleidos e Auto-Refrator, a iniciativa propicia diagnóstico precoce de problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo, estrabismo e ambliopia. Com a agilidade do atendimento, realizado diretamente nas escolas por meio de um consultório móvel, De Olho nos Olhos reduz filas de espera, melhora o desempenho escolar, combate a evasão e promove cuidado integral à saúde ocular, incluindo populações em situação de vulnerabilidade social. “O uso da tecnologia nesse programa é importante também na gestão dos recursos públicos, porque são encaminhadas para uma avaliação mais detalhada com um oftalmologista pediátrico as crianças com resultado alterado na triagem”, acrescenta a médica Heloisa Carla Salatino, secretária de Saúde do município. No primeiro ano da ação, em 2022-2023, foram avaliados mais 11 mil alunos, e a estimativa é que esse número ultrapasse 14 mil em 2025. Programa de Olho nos Olhos Indaiatuba Autoras: Adriana Aparecida Salmem, Livia Giubilei Santos, Heloísa Carla Salatino e Milena Okada Kato. Instituição: Prefeitura Municipal de Indaiatuba (SP) Estratégia para uma longevidade ativa Arte e Cultura, Esportes e Lazer, Saúde Física e Mental e Sociocultural e Empreendedorismo – quatro eixos compõem o UniversIDADE, programa da Universidade de Campinas (Unicamp) que busca estimular a participação ativa e a qualidade de vida da população 50+. Na programação, atividades presenciais e virtuais, além de eventos como o Seminário sobre Longevidade e Qualidade de Vida, entre outras ações que orientam e disseminam conhecimento no contexto do envelhecimento. “O Circuito Saúde, por exemplo, é uma parceria com o Centro de Saúde da Comunidade da Unicamp. Nós criamos estações nas quais é possível medir IMC, colesterol, triglicérides. Se é época de alguma campanha de vacinação, as doses são oferecidas. Tem profissionais de fisioterapia, odontologia, psicologia, enfermagem”, ressalta Alice Helena De Danielli, idealizadora e coordenadora do UniversIDADE. “A regra básica é se inscrever em pelo menos uma atividade de cada eixo. Todas as ações são propostas de forma voluntária por docentes, alunos e funcionários da Unicamp e, hoje, também pelos nossos próprios participantes”, conta Alice. Isso porque o programa ainda incentiva indivíduos a compartilharem seus conhecimentos nas mais diversas áreas, proporcionando um ambiente em que as pessoas idosas possam se manter ativas e integradas à sociedade, favorecendo o desenvolvimento físico, mental e social dessa população.  Ao fomentar a integração com outras pessoas, a estratégia fortalece laços que fazem diferença na vida dos participantes. “Eu costumo dizer que nosso programa transforma vidas”, comemora Alice. A metodologia adotada pela Unicamp atende em média mil alunos por semestre no campus de Campinas, cerca de 130 no de Limeira e 100 na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. São oferecidas 220 atividades por semestre, que disponibilizam mais de 5500 vagas. Programa UniversIDADE - Um programa para a longevidade Autores: Alice Helena De Danielli, Georgia Carolina Carvalho Martins, Rosana Aranha Dutra Rosa, Vânia Raquel Monteiro, Luís César Ribeiro e Rinaldo Aparecido Norato. Instituição: Pró-reitoria e Extensão, Esportes e Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)   COMUNICAÇÃO E AUTOCONHECIMENTO Afrojogos: a saúde da comunidade negra em foco Vem da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) o Afrojogos, projeto que, alinhado à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é voltado a criar, validar e disponibilizar games capazes de mediar processos de educação em saúde culturalmente relevantes em distintos cenários, incluindo o SUS. “São jogos de tabuleiro que têm na sua narrativa, na sua jogabilidade, elementos da cultura negra, para que a gente possa conversar com essa comunidade a partir de uma relação muito mais próxima e causando mais empatia, mais imersão, mais envolvimento e, portanto, uma educação de saúde que seja mais significativa, tentando propiciar mudanças na vida dessas pessoas”, explica a enfermeira Suiane Costa Ferreira, professora da Uneb e coordenadora do grupo de pesquisa Afrocentrar Saúde da instituição. Testados em escolas públicas municipais e estaduais, assim como no território quilombola de Praia Grande na Ilha de Maré, em parceria com o Instituto de Pesca Artesanal, e em unidades de saúde da família em áreas periféricas de Salvador, os jogos se estruturam em linguagem acessível sem perder o foco na ciência. “Cada jogo passa por pelo menos dois anos de testagens e melhoramentos”, conta Suiane. Partindo da premissa de que as pessoas negras têm particularidades biológicas, sociais, culturais, espirituais e territoriais que precisam ser consideradas no âmbito da saúde, até o momento a equipe responsável pela estratégia desenvolveu afrojogos com temáticas como educação sexual, estresse e autocuidado, autoamor e saúde mental, saúde da pessoa idosa, prevenção de lesão e especificidades da pele negra. Desenvolvendo afrojogos para mediar uma educação em saúde culturalmente relevante junto a comunidade negra Autoras: Suiane Costa Ferreira e Carolina Pedroza de Carvalho Garcia. Instituição: Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Projeto digital de um pré-natal odontológico Mitos e verdade sobre gravidez e odontologia, higiene bucal do bebê, educação em saúde centrada na atenção materno-infantil – a certeza de que o período gestacional é uma oportunidade para promover hábitos saudáveis duradouros e a constatação de que há uma carência de materiais confiáveis e acessíveis a esse respeito mobilizaram uma equipe da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP/USP) a pensar em estratégias digitais em torno do tema. “Por muitos anos, tínhamos como foco capacitar o dentista para realizar o atendimento de gestante. Mas começamos a perceber que era necessário conscientizar e trazer essa mulher para fazer o tratamento”, explica Francisco Wanderley Garcia de Paula-Silva, professor da FORP e coordenador do trabalho. “As evidências mostram que a boca da criança reflete a boca da mãe. A cárie, principalmente, é uma doença que, embora seja causada por uma bactéria, é comportamental, baseada em consumo excessivo de açúcar e falhas na higienização. Então, quando se atua no núcleo familiar, incentivando a escovação com o dentifrício fluoretado e a redução do consumo de açúcar, começando numa idade muito precoce, é possível evitar esses agravos de longo prazo”, justifica. Para a implementação do pré-natal odontológico, foram criados um site interativo, um canal no YouTube e uma série de podcasts, todos fundamentados em evidências científicas e com conteúdos inovadores, lúdicos e acessíveis. Essas ferramentas ampliam o acesso a orientações de qualidade e disseminam informações capazes de aumentar a aderência das gestantes aos cuidados odontológicos. “Já conseguimos medir, por meio de pesquisa relacionada à adesão a pré-natal odontológico, uma percepção de melhora na qualidade de vida dessas mulheres, inclusive no que diz respeito ao conhecimento delas com relação à amamentação”, afirma o especialista. O enfoque virtual do projeto visa alcançar uma abrangência nacional, impactando positivamente a saúde bucal das mães e, futuramente, a de seus filhos. Pré-natal odontológico: uso de ferramentas digitais para promoção de saúde e combate à desinformação Autores: Caroline Amaro da Silva, Francisca Marília Cruz Brasileiro, Mariné Olmoz Villagomez, Laisa Alves Pinto da Silva, Giovanna Augusta de Oliveira, Bianca Souza Coronatto, Maya Fernanda Manfrin Arnez, Guido Artemio Marañon Vásquez, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho e Francisco Wanderley Garcia de Paula-Silva. Instituição: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP/USP) Movimento VapeOFF no combate aos cigarros eletrônicos Iniciativa da Fundação do Câncer, com sede no Rio de Janeiro (RJ), o VapeOFF foi criado em 2024 e tem como pilar desenvolver conteúdos em múltiplos formatos a fim de alertar sobre os riscos do uso dos vapes. A expansão alarmante desses cigarros eletrônicos entre os jovens chama a atenção e já se configura um problema de saúde pública. “Segundo a Organização Mundial da Saúde, a principal causa evitável de doença no mundo é o tabagismo”, diz Alfredo Scaff, consultor médico da fundação e um dos responsáveis pelo VapeOFF. “O Brasil é um dos países que mais avançaram no controle de cigarro, mas esse setor tem uma capacidade de se reinventar incrível. E a forma que usou agora foi através do cigarro eletrônico, chamado genericamente de Def, ou dispositivo eletrônico para fumar. Esse tipo de aparelho tem uma quantidade de nicotina absurdamente maior do que o cigarro tradicional”, destaca. Por essa razão, a campanha combina advocacy, ciência e acessibilidade digital e faz uso de linguagem adaptada a diversos públicos para desconstruir mitos como a equivocada crença na segurança desses cigarros. Um dos principais diferenciais do Movimento VapeOFF é o uso de influenciadores digitais para engajamento jovem, além da construção de materiais interativos e conteúdo científico em formatos como vídeos e gamificação. “Para chegar ao público gamer, por exemplo, chamamos jogadores brasileiros famosos. Eles criaram um avatar com o nome Vape, que entrava nos jogos e atrapalhava as equipes, mostrando o potencial de destruição desses dispositivos”, conta o médico. A ideia, como se vê, é romper com as abordagens tradicionais de prevenção ao tabagismo, adotando linguagem contemporânea e plataformas digitais como meio de comunicação. Dessa forma, é possível alcançar públicos tradicionalmente difíceis de engajar em saúde preventiva e incentivar o autocuidado. Movimento VapeOFF: informação acessível para prevenção e sutocuidado Autores: Fernanda Cristina da Silva de Lima, Alfredo José Monteiro Scaff, Darlan Henrique Nascimento da Silva, Helena Roballo, Luiz Augusto Maltoni, Milena Maciel de Carvalho, Paula Barbosa, Reinhard Braun e Rejane de Souza Reis. Instituição: Fundação do Câncer   SOLUÇÕES DIGITAIS E TECNOLOGIAS INOVADORAS Tia Bete: uma assistente virtual para pessoas com diabetes Criada em uma healthtech de mesmo nome e incubada no InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Tia Bete se baseia em inteligência artificial para dar suporte personalizado a quem convive com diabetes. “A pessoa com diabetes tipo 1 tem uma rotina de administrar insulina, contar carboidratos. Quem tem o tipo 2 tem horário para tomar medicação, para fazer atividade física, gerenciar o cardápio para se alimentar melhor”, descreve o médico Leonardo Scandolara Junior, cofundador do Tia Bete, ele próprio com diabetes tipo 1 desde a infância. “A partir das informações coletadas quando a pessoa se cadastra, a assistente conduz a trilhas educacionais específicas”, descreve Felipe Muller, também cofundador. Via whatsapp, Tia Bete responde a dúvidas em tempo real, conta carboidratos e calcula doses de insulina, além fornecer gráficos para acompanhamento da glicemia. “Se o indivíduo relata dúvida sobre como aplicar a medicação, ela mostra um vídeo sobre o tema. Se a dificuldade é sobre alimentação, ela dá orientações nutricionais. É uma ferramenta educacional personalizada de acordo com o tipo de diabetes e as necessidades individuais”, diz Leonardo. Seguindo diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes e com supervisão médica contínua, a assistente virtual é gratuita e democratiza o acesso a informações confiáveis, promovendo autonomia nos cuidados. Um ano após o lançamento, a solução já impactou a vida de mais de 40 mil brasileiros, que conseguem com ela entender melhor sua condição. Contribuindo para a redução de complicações associadas ao diabetes, a inovação melhora a adesão ao tratamento, estimula hábitos saudáveis e tem potencial de beneficiar milhões de pessoas, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Tia Bete Autores: Felipe Muller e Leonardo Scandolara Junior. Instituição: Tia Bete Plataforma para manejo da dengue Em busca de resposta rápida e eficaz diante do recorde de casos de dengue no país nos últimos anos, a Secretaria de Saúde de Indaiatuba (SP) desenvolveu a Ferramenta da Dengue. Instalada dentro da plataforma digital Minha Indaiatuba, ela permite que o cidadão com sintomas suspeitos preencha um formulário online, estruturado em etapas, que identifica sinais e direciona o paciente para o serviço de saúde mais adequado, seja por telemedicina, seja por presença em UBS, UPA ou Hospital Dia. A estratégia oferece ainda orientações sobre a dengue, sinais de alarme, formas de prevenção e serviços disponíveis. Funcionando também como recurso pedagógico, a iniciativa contribui para o autocuidado e o uso consciente dos serviços de saúde. Lançada em fevereiro de 2025, a ação gerou dados estatísticos relevantes para gestão pública e demonstrou grande aceitação popular, com mais de 2 mil acessos em três meses. “Os dados obtidos na plataforma permitem que sejam feitas avaliações quantitativas e qualitativas. As respostas aos questionários nos ajudam a orientar os cuidados”, diz a médica Heloisa Carla Salatino, secretária de Saúde do município. “Nossa rede é toda integrada. Da atenção básica ao atendimento hospitalar e especializado, ela permite o acesso aos prontuários. É uma forma de promover o acesso aos cuidados de forma mais eficiente e personalizada”, conclui. Ferramenta da Dengue na Plataforma Minha Indaiatuba Autoras: Milena Okada Kato, Livia Giubilei Santos, Heloísa Carla Salatino e Adriana Aparecida Salmem. Instituição: Prefeitura Municipal de Indaiatuba (SP) Aplicativo para prevenção do pé diabético A perda de sensibilidade característica do diabetes está por trás de uma das complicações mais comuns da glicemia alta: o pé diabético. A pessoa se machuca, não percebe na hora, e a lesão vai evoluindo de forma silenciosa, tornando-se uma das principais causas de amputações no país. Essa realidade motivou uma parceria entre a startup De Olho no Pé, fundada pelo estudante de medicina Wender Emiliano Soares, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para criar uma tecnologia de monitoramento com potencial de transformar a prevenção do pé diabético. Trata-se de um aplicativo de saúde móvel que capacita pacientes a identificar sinais precoces de complicações. “Existe manual sobre pé diabético, do Ministério da Saúde, mas dificilmente a pessoa vai procurar por ele na internet. Sem contar que o texto é muito científico, com termos que nem sempre são familiares ao paciente”, diz Wender. A solução encontrada para vencer esse obstáculo de comunicação combina inteligência artificial para analisar imagens e detectar alterações e um simulador de vibração no smartphone que imita um diapasão médico e permite a avaliação da sensibilidade dos pés, de forma que os próprios pacientes realizem autoexames. “Com o aplicativo, é possível desfazer mitos sobre o problema e dar alertas. Por exemplo, chamando atenção para evitar sapato apertado, perceber se está se formando um calo, se tem uma unha encravada, situações que não podem ser deixadas de lado para não aumentar o risco de complicações”, destaca Wender. O De olho no Pé já foi validado em testes clínicos e demonstra impacto real na redução de amputações, com potencial para evitar até 85% dos casos. O projeto não apenas aprimora o acesso ao diagnóstico precoce, mas também educa, empodera e engaja sobre a importância do autocuidado. De olho no pé Autores: Wender Emiliano Soares, Débora Vieira Soares, Flávio Luiz Seixas, Rodrigo dos Santos Oliveira. Instituições: De olho no Pé e Universidade Federal Fluminense

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