Conheça os finalistas da edição de 2024
Gincana, aplicativo de monitoramento, cartilhas, site e programas de intervenções em saúde – saiba quais são os destaques desta edição
O 3º Prêmio Autocuidado em Saúde ACESSA anuncia os finalistas entre os projetos recebidos de diferentes regiões do país, com foco em contribuir para o letramento, a conscientização e mudanças de atitudes da população em benefício de sua saúde. Os três destaques em cada categoria foram definidos pelas notas atribuídas por um júri técnico, levando em conta critérios como abrangência, relevância, inovação e uso de tecnologia. Este ano, a premiação apresenta também iniciativas indicadas pela organização para concorrer ao troféu de Reconhecimento Especial em Gestão Pública para o Autocuidado, voltado a projetos e ações da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, estatais e de sociedades de economia mista, municípios e estados. Os vencedores serão apresentados em cerimônia no dia 10 de julho, em Brasília. PROMOÇÃO À SAÚDE Gincana para prevenção de doenças crônicas Dar protagonismo e autonomia aos jovens nos cuidados com a própria saúde, espalhando informação e fomentando práticas para mudar hábitos como sedentarismo, tabagismo, consumo exagerado de álcool e alimentação inadequada – esse objetivo fundamentou a parceria entre a ONG LiveLab e a farmacêutica Roche Brasil. A abordagem inovadora dos principais fatores de risco de doenças crônicas, batizada de Gincana da @Jornada X, deu origem a um projeto piloto que impactou alunos de uma escola pública e uma ONG, na capital paulista. Valendo-se de linguagens e recursos próprios dessa faixa etária, como Tik Tok, Instagram e demais redes sociais, o engajamento das turmas se dá por meio de atividades lúdicas, estimulando o desenvolvimento interpessoal, trabalho em grupo, capacidade de mobilização e criação de soluções com recursos disponíveis. A estratégia é composta de encontros virtuais semanais, jogos nas quadras da escola, plantio de hortas, desafios de perguntas e respostas sobre temas pertinentes à saúde, produção de vídeos, além de atividade de medição de índice de massa corpórea (IMC) e discussões sobre sua relação com o diabetes. Na visão de 77% dos jovens, as ações fizeram grande diferença para o conhecimento sobre doenças crônicas e a importância de mudanças no estilo de vida para sua prevenção. “Sabemos do enorme desafio que é tornar a temática da saúde um assunto presente e prazeroso no cotidiano de adolescentes e jovens”, afirma Adriana Lima, gerente Jurídica, de Responsabilidade Social & Sustentabilidade da Roche Farma Brasil. “E por esta razão, idealizar algo lúdico, que instigue a curiosidade e a criatividade para estimular a conscientização e comportamentos que os levem as melhores escolhas para suas vidas é algo que reforça o nosso compromisso com a saúde pública, o incentivo ao voluntariado corporativo, o estabelecimento de parcerias de valor, como a iniciativa que cocriamos com a LiveLab, contribuindo para o alcance de impactos significativos, mais duradouros e com menos custo para a nossa sociedade”, conclui. Gincana da @Jornada X para DCNTs Autores: Paulo Roberto Pereira, Nayara Coury de Rezende, Adriana Fabri e Adriana Lima Instituições: LiveLab e Roche Brasil Um programa de atenção ao câncer no Norte e Nordeste Desde 2015, a realidade de um país de dimensões continentais e com parte da população vivendo em ambiente rural e distante de grandes centros vem mobilizando o projeto desenvolvido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida. Em 2023, a entidade direcionou seus esforços para estados do Norte e Nordeste, colocando em andamento um mutirão de saúde, juntamente com uma campanha digital voltada a diagnóstico precoce de câncer de pulmão e de pele. Com o apoio de órgãos públicos, profissionais e gestores de saúde e imprensa, a ação contou com veículos 4x4, uma unidade móvel para fazer atendimento e divulgar informações, além de equipamentos de dermatoscopia e espirometria, necessários para as avaliações. Com esse aparato, as equipes percorreram regiões de Rondônia e do Piauí, conseguindo alcançar, inclusive, duas comunidades indígenas, com a devida autorização de seus representantes. Instaladas dez dias em cada lugar, fizeram avaliações e programaram monitoramento para analisar questões relacionadas ao acesso aos serviços de saúde de pessoas com suspeita de câncer. “O projeto contribuiu com informação de qualidade e orientação a trabalhadores rurais e suas famílias nos lugares por onde passamos. Além disso, engajou profissionais e agentes comunitários de saúde acerca da urgência do câncer, contribuindo com informações atualizadas sobre esses tipos de tumores para um público que atua diretamente no atendimento da população”, reforça Marlene Oliveira, presidente do instituto. Os responsáveis contabilizam os resultados: 12 000 quilômetros percorridos, mais de 4 000 atendimentos, 925 pessoas encaminhadas e 100 profissionais de saúde que passaram por atualização sobre tumor de pele e de pulmão. Saúde no Campo Autora: Marlene Oliveira Instituição: Instituto Lado a Lado pela Vida Ações para pré-natal, parto e pós-parto bem-sucedidos Alinhados com o terceiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) – que tem como meta reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna e de recém-nascidos globalmente –, pesquisadores da Universidade Franciscana (UFN), em Santa Maria (RS), criaram um programa a fim de impulsionar melhores práticas de saúde materno-infantil. Utilizando ferramentas tecnológicas, de comunicação, design, engenharia e sistema de informação, a iniciativa favoreceu o intercâmbio de saberes e o aprendizado colaborativo e possibilitou a criação de uma ferramenta virtual de apoio à assistência pré-natal. O plano deu origem, ainda, ao Gestar, grupo de gestantes com encontros quinzenais, postagens em redes sociais, eventos de amplo alcance, além de cartilha de orientações sobre pré-natal, parto e pós-parto, importante ferramenta de empoderamento de grávidas e puérperas. “Ter nosso trabalho entre os finalistas da premiação demonstra reconhecimento e valorização dos projetos que desenvolvemos em benefício da saúde materno-infantil”, celebra a enfermeira Dirce Stein Backes, coordenadora da área. A perspectiva para o futuro é implementar os recursos em todas as Unidades Básicas de Saúde da região central do Rio Grande do Sul. Pré-Natal no Contexto da Atenção Primária à Saúde: tecnologia social propulsora de melhores práticas em saúde materno-infantil Autores: Leandro da Silva de Medeiros, Dirce Stein Backes, Márian Oleques Pires, Aline Costa Lopes, Laura Vendrame Pellegrin, Alice Guadagnini Leite, Andressa Caetano da Veiga e Léris Salete Bonfanti Haeffner Instituição: Universidade Franciscana (UFN) USO RACIONAL DE MIPS E OUTROS PRODUTOS Cartilha de exercícios para quem vive com HTLV O declínio funcional é uma das consequências da infecção causada por um agente semelhante ao HIV, mas ainda pouco conhecido. O vírus T-linfotrópico humano (HTLV) é transmitido por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas ou pela amamentação, quando a mãe está infectada. Estudos científicos apontam que a infecção provoca sintomas progressivos, como sensação de dormência nas mãos e nos pés, incontinência e retenção urinária e dificuldades para andar ou realizar atividades do dia a dia. Daí a importância de contar com planos de fortalecimento muscular como o proposto no trabalho da Universidade Federal do Pará (UFPA). Com o objetivo de auxiliar pacientes, familiares e cuidadores, a cartilha apresenta exercícios de fisioterapia adaptados para ambiente domiciliar como forma de incentivar o autocuidado e a prática regular das atividades de reabilitação. Com linguagem simples, ilustrações e vídeos que podem ser acessados via QR Code, o guia é composto por seis exercícios de alongamento e dez de fortalecimento muscular de membros superiores e inferiores e região do tronco – tudo feito com objetos de uso corriqueiro, como toalhas, lençóis, cadeiras e cabos de vassoura. “Protocolos validados de exercícios domiciliares são estratégias auxiliares para aqueles com dificuldades em encontrar vagas em centros de reabilitação, possibilitando a sua execução com o uso de materiais de baixo custo, promovendo a autonomia e facilitando a compreensão do autocuidado numa perspectiva criativa, transformadora e crítica”, comenta a fisioterapeuta Izabela Mendonça de Assis, uma das autoras. “A construção de programas como esse atende uma população que sofre por uma doença negligenciada no país”, conclui. Cartilha de Exercícios Domiciliares para Pessoas Vivendo com HTLV-1 Autores: Izabela Mendonça de Assis, Maísa Silva de Sousa e Bianca Callegari Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA) A farmácia vai à escola Preocupada em fomentar o uso racional e responsável de medicamentos, uma equipe do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) da Prefeitura de Juiz de Fora (MG) apostou na tática de sensibilizar jovens a respeito do tema realizando ações educativas em escolas municipais da cidade. Cientes da capacidade multiplicadora de informação dessas instituições, os especialistas criaram um projeto multidisciplinar que alerta sobre os perigos de usar remédios vencidos ou em desacordo com as orientações das bulas, a importância do descarte correto e a necessidade de esclarecer todas as dúvidas antes da utilização – que deve ser feita na dose adequada e pelo tempo indicado. A iniciativa é composta por ações socioeducativas, como palestras, oficinas e brincadeiras, e tem como público-alvo alunos e professores. “Desenvolver essas atividades contribui efetivamente para conscientizar as crianças sobre o tema, além de transformá-las em rede de transmissão sobre as práticas corretas com medicamento”, diz Lucieni Guimarães Dias Mota, gerente do DAF. Em outra frente, a equipe atua também em centros de referência ao idoso da região. Projeto Cuidar Bem em Juiz de Fora – farmácia vai à escola Autores: Lucieni Guimarães Dias Mota, Thiago Soares Pires, Midian Kelly Toledo, Cláudia de Oliveira Coelho, Liana Morais Vianna Teutschbein e Valeska Christina do Carmo Brandão Instituição: Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (MG) Software de automonitoramento de gestação de alto risco Vem da Universidade Federal do Piauí (UFPI) outra aplicação voltada ao autocuidado na gravidez, mais especificamente para casos com risco de complicações. “A mortalidade materna no estado é muito alta. E isso acontece por causas evitáveis, como hipertensão e diabetes gestacional”, diz a enfermeira Lis Marinho, uma das responsáveis pela criação do GestarSaúde. O software, de acesso gratuito, permite incluir registro das consultas e lembretes, data prevista para o parto e informações relevantes, a exemplo de pressão arterial – com sistema que avisa quando fica acima do normal –, peso, semana gestacional, exames e vacinas em cada trimestre da gravidez. Dessa forma, a mulher consegue fazer um acompanhamento da evolução da sua gestação e se capacita para identificar sinais e sintomas quando algo não vai bem. “O aplicativo proporciona uma aproximação entre a gestante de risco e a rede, para que ela busque ajuda”, explica Lis. O software apresenta também mapas e figuras que esclarecem sobre o fluxo de atendimento e a localização de hospitais e Unidades Básicas de Saúde de referência. Na parte voltada aos profissionais de saúde materna, há recomendações de práticas clínicas, com links para estudos que subsidiam informações a respeito de diagnóstico, fatores de risco e protocolos de atendimento de intercorrências. Desenvolvimento de um Software de Autocuidado e Monitoramento da Gestação de Alto Risco: uma estratégia para redução da mortalidade materna no Piauí Autores: Joselma Maria Oliveira Rodrigues Alves e Lis Cardoso Marinho Medeiros Instituição: Universidade Federal do Piauí (UFPI) COMUNICAÇÃO EM SAÚDE E AUTOCONHECIMENTO Mapa da Saúde Mental Lançado pelo Instituto Vita Alere durante a pandemia de covid 19 e totalmente refeito em 2023, o Mapa Saúde Mental (mapasaudemental.com.br), pioneiro em sua proposta, disponibiliza informações confiáveis sobre recursos e serviços de saúde mental gratuitos ou a custo social. Por meio de mecanismo desenvolvido com apoio técnico do Google, relaciona lugares de atendimento online ou presencial – buscando pelo CEP, é possível ver a lista de endereços mais próximos que oferecem assistência psicológica. A base de dados de informações foi revista, complementada e tem atualização constante. Democrática, a plataforma não apenas facilita o acesso, mas reduz barreiras na busca por ajuda. Desde o lançamento, já atingiu mais de 1 milhão de acessos, com uma média de 1 000 entradas a cada dia. O conteúdo permite entender em detalhes as necessidades e tendências em saúde mental, apoiando a tomada de decisões e a implementação de políticas públicas e iniciativas privadas mais eficazes. “É uma ferramenta de utilidade pública para ampliar o acesso a recursos e apoio, essencial para a prevenção do suicídio e a promoção da saúde mental”, diz Karen Scavacini, presidente do Vita Alere. O formato permite disponibilizar informações de iniciativas em todo o território nacional. Um dos exemplos mais recentes foi a criação de uma central de informações sobre a catástrofe das enchentes no Rio Grande do Sul, com links de formulários para cadastro de profissionais para atendimento voluntário de quem necessita de apoio emocional, e já rendeu um manual de prevenção do suicídio em emergências e desastres, disponibilizado gratuitamente. Mapa da Saúde Mental Autores: Karen Scavacini, Jessica Silva e Raísa Amaral Instituição: Instituto Vita Alere Manual de cuidados para quem vive em cadeira de rodas Uma tese de doutorado defendida em 2014 deu origem ao Grupo de Apoio às Pessoas com Lesão Medular (Galeme) e, desde então, a equipe se dedica a desenvolver atividades teóricas e práticas a fim de dar suporte ao dia a dia de quem vive com as repercussões do trauma. A deficiência física é caracterizada por mobilidade física reduzida ou inexistente, déficit de sensibilidade e alterações que impactam vários aspectos da vida, incluindo relações de trabalho, estudo e família. Diante desse contexto, uma equipe multidisciplinar de reabilitação criou o Manual de Cuidado para Pessoas com Lesão Medular e Famílias no Cotidiano. A publicação reúne informações sobre como cuidar de disfunções urinárias quando há necessidade do uso de cateter, boas práticas para o funcionamento do intestino, cuidados com a pele para evitar feridas por pressão e orientações sobre a vida sexual no processo de reabilitação. “O impacto do Galeme se mostra na consciência para o autocuidado e na retomada da vida, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva”, afirma a enfermeira Adriana Dutra Tholl, uma das organizadoras do guia. “O manual ampliou o acesso à informação e colabora para a redução de complicações evitáveis”, completa. O grupo também organiza passeios ao ar livre e atividades físicas e esportes adaptados – tudo para promover o autocuidado e estimular a reabilitação e inclusão social dessas pessoas. “Da pesquisa à aplicabilidade de cuidados no cotidiano de pessoas com lesão medular e suas famílias, nosso grupo vem transformando vidas”, finaliza a autora. Galeme: ressignificando o viver sobre rodas Autores: Adriana Dutra Tholl, Rosane Gonçalves Nitschke, Maria Lígia dos Reis Bellaguarda, Thamyres Cristina da Silva Lima, Gabriel Vanderson Mattos, Jessika Oliveira da Silva, Jonas Felisbino, Jocemar Ilha, Scheyla Paula Bollmann Oleskovicz Nogueira, Gabriela Fischer, Rafael Rocha Nascimento, Lily Klug Beraldi e Bianca França Instituições: Universidade Federal de Santa Catarina e Centro Catarinense de Reabilitação Por uma nova cultura sobre saúde mental No mundo, uma a cada quatro pessoas sofre de transtorno psiquiátrico, sendo que 50% desse público apresenta os sintomas antes dos 14 anos de idade. A falta de conhecimento e o estigma retardam a busca por ajuda, gerando impactos em diferentes aspectos da vida desses jovens. A partir desse cenário, o Instituto Ame Sua Mente surgiu com a missão de promover uma nova cultura em saúde mental no Brasil, colaborando para a prevenção e o controle de problemas como depressão e ansiedade. “O trabalho desenvolvido pela comunicação do instituto caminha lado a lado com a nossa missão. A informação é essencial para que possamos atuar contra o preconceito em saúde mental”, diz Alessandra Paz, gerente de relações institucionais do Ame Sua Mente. Voltado a educadores, familiares e responsáveis por crianças e adolescentes, o site www.amesuamente.org.br reúne conteúdos em diferentes formatos – blog, fichas, audiobooks, podcasts, vídeos, manuais e webstories. Um dos exemplos é o Minimanual de Aprendizagem Socioemocional, com sugestões de atividades para sala de aula a fim de ajudar professores a trabalhar habilidades cognitivas, interpessoais e intrapessoais essenciais para o desenvolvimento humano, com profundo impacto sobre o sucesso escolar. O objetivo é combater preconceitos por meio da informação e conscientização e fornecer subsídios para se lidar com situações com potencial para afetar o equilíbrio emocional, como estresse, bullying e luto – sempre amparados em pesquisas acadêmicas de psicologia e psiquiatria. Site do Instituto Ame Sua Mente Autores: Alessandra Paz, Ana Carolina D’Agostini, Carolina Gaya, Clarice Madruga, Fernanda de Morais, Gustavo Estanislau, Henrique Akiba, Maíra Lima Brandão e Tammy Monteiro Del Arco Barros Instituição: Instituto Ame Sua Mente RECONHECIMENTO ESPECIAL Vida Saudável na escola Reforçar a importância da adoção de hábitos saudáveis e de prevenção de doenças programando atividades educativas, práticas e informativas que incentivem um estilo de vida equilibrado de alunos, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, administrativos, funcionários da cozinha e serviços gerais – o projeto da Secretaria Municipal da Educação de Toledo (PR) se estende a toda a comunidade escolar. Entre as atividades, são programados exercícios físicos, dança, caminhadas, treinos e jogos envolvendo funcionários, além de priorizar alimentação balanceada no cardápio das escolas. A incorporação de ferramentas tecnológicas permite uma abordagem mais interativa, com plataformas digitais que reúnem conteúdos adaptados às necessidades específicas dos alunos e profissionais. Além disso, o uso de aplicativos de saúde e bem-estar oferece um meio acessível para o monitoramento de hábitos, incentivando a adoção contínua de práticas saudáveis. A iniciativa impacta mais de 18 mil alunos, mais de 1900 componentes do corpo docente e 340 servidores do quadro geral das escolas. “Por meio das iniciativas, observamos uma significativa adesão em busca da melhoria na qualidade de vida dos alunos e profissionais, fortalecendo as relações interpessoais e promovendo um ambiente escolar mais saudável. O programa também reforça o bem-estar de toda a comunidade escolar”, destaca Flávia Hissamura Dias, coordenadora pedagógica da secretaria. Programa Vida Saudável: educação para saúde e qualidade de vida Responsável: Flávia Hissamura Dias Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Toledo (PR) Equilíbrio emocional em foco Alinhado com os propósitos da campanha Janeiro Branco, dedicada à conscientização a respeito da saúde mental, o projeto da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (PB) teve origem na observação da experiência da Secretaria de Educação no cuidado de crianças e adolescentes das escolas do município. Percebendo a necessidade de ampliação dos cuidados, passou a ter como público-alvo também adultos em ambiente de trabalho, idosos e comunidades vulneráveis. É composto por diferentes atividades, entre elas sessões educativas sobre estresse, ansiedade e depressão, distribuição de panfletos, cartazes e publicações em redes sociais sobre o tema, além de formação de grupos de apoio e sessões de aconselhamento com psicólogos ou terapeutas. Aulas de meditação e mindfulness para reduzir o estresse e atividades como ioga e caminhadas, assim como oficinas de arte, música e outras terapias ocupacionais, entraram na programação. Pesquisas de avaliações regulares e feedback contínuo com os participantes fazem parte do plano de monitoramento do programa. Projeto em Saúde Mental: valorização da vida, na superação dos seus desafios Responsáveis: Alline Fernanda Martins Grisi e Jean Paulo Guedes Dantas Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (PB) Para enxergar longe e sorrir sempre Identificar e corrigir problemas visuais e bucais em alunos, promovendo saúde integral, é a proposta da Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho (RO) na estratégia de prevenção da evasão escolar. Lançando mão de equipamentos modernos para diagnóstico e tratamento odontológicos, as equipes agendam visitas de avaliação de dentistas, entregam kits de higiene bucal e ensinam como usar corretamente escovas e fio dental. Detectar problemas de visão é outro pilar da força-tarefa para evitar prejuízos no aprendizado de crianças e adolescentes do município. Integrando os serviços de saúde ao ambiente escolar, o projeto facilita o acesso e garante a continuidade dos cuidados dos jovens. São oito consultórios odontológicos situados dentro das escolas municipais, com capacidade para atender mais de 20 mil estudantes em odontologia preventiva e odontopediatria ao longo de um ano. “O projeto, em sinergia com o Programa Saúde na Escola (PSE), tem promovido um impacto profundo e duradouro nos estudantes”, avalia o cirurgião- dentista Marcus Vinicius de Oliveira Costa, idealizador da ação. O programa abrange 141 escolas municipais, sendo 84 na zona urbana e 57 na zona rural de Porto Velho. Em 2023, a iniciativa alcançou milhares de alunos, com 1.600 consultas oftalmológicas realizadas em 117 escolas, resultando na entrega de 686 óculos, e mais de 40 mil kits de higiene bucal distribuídos – demonstrando ser facilmente adaptada a outras realidades educacionais, em diferentes contextos e escalas. “A fusão dessas ações demonstra como a prevenção e o autocuidado, aliados a uma educação integral, são fundamentais para formar uma geração mais saudável e consciente. Esse modelo integrado de saúde e educação serve como referência nacional, destacando a importância de políticas públicas bem estruturadas e executadas”, completa Marcus Costa. Visão e Sorriso Saudáveis: promovendo o autocuidado em saúde na Rede Municipal de Ensino de Porto Velho Responsáveis: Marcus Vinícius de Oliveira Costa e Neire Abreu Mota Porfiro Instituição: Prefeitura Municipal de Porto Velho (RO)